10.2.09

Medo da melancolia

Um dia você encontra um amor e acha que ele é eterno. O prazer e a inocência de se apaixonar pela primeira vez acabam nos envolvendo em um mundo só dos apaixonados.
O tempo passa, as coisas mudam e as pessoas se descobrem e se desconhecem. O encanto e o prazer se tornam rotinas, que mesmo amando, elas não são tão intensas como no começo dos apaixonados e nada vale mais a pena. Um outro amor vem com uma força estrondeante, só que você não percebe o valor nas pequenas coisas.
Os anos passam e a vida continua, tens a certeza que não amará como já amou um outro alguém. As expressões são claras em nossa face, cada suspiro se torna uma ruga a mais.
Planos, perspectivas são somadas por momentos de quereres intensos envolvidos em todos os quereres do prazer.
A vida se torna cada vez mais curta quando se cai uma lagrima de arrependimento. Arrependimento pelo qual jamais será impossível desfazer. Se tudo fosse fácil e simples não teria graça. O coração se apaixona por momentos se satisfação e alegria. O puro prazer de descobrir o prazer em alguém ou em alguma coisa.
Fato que somos tolos e não vemos a felicidade em nós. A cegueira não nos deixa enxergar a beleza que temos em nossa melancolia.
Se estas felizes, por que tudo em volta te incomoda?
Por que estás em duvida?
Por que do arrependimento?
Do que tens medo?
Se tu não sabes o que queres, quem é a vida para dizer te. Principalmente, quem sou eu para te dar direção.
Não serei a tua guia, não serei a sua luz, e muito menos a sua fuga...

escrito em 08/02/09 ás 23:00

por Shy Cañete

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